O Aborto
De um lado, temos os "Câncios". Homens e mulheres livre no pensamento, mas plenamente engajados com uma doutrina e ideologia: tornar o país moderno. Pelo vistos, um dos aspectos que define o estado de desenvolvimento de um país, é a possibilidade de uma mulher abortar por estar"baralhada", "confusa" ou simplesmente por não ter planeado.
Resta saber, como planear o inesperado... planear não ser atropelado, não sofrer um acidente de carro.
Quanto aos argumentos apresentados pelo não, entendo que todos eles apenas pretendem enganar os indecisos ou não engajados (que são a larga maioria da população), afirmando fundamentalmente a necessidade de deixar de prender mulheres pela prática do aborto.
Respondo de forma simples:
1. Não existe qualquer mulher presa pela prática de aborto.
2. Existem penas e punições para quem faz dinheiro com esta prática e se aproveita da vulnerabilidade física e psicologica destas mulheres.
Alguém concorda que o aborto clandestino deve ser combatido? Da mesma forma que o tráfico de droga o deve ser, julgo que estamos todos de acordo.
Condições para ter filhos?
O presidente da camara do Porto, Rui Rio referiu-se num debate que preferia não ter nascido se a sua família não tivesse condições para o criar... fácil de dizer para quem já nasceu. Condições criam-se, fomentam-se. Quando existem dificuldades, não se desiste.
Despenalizar?
Pois sim... mas não através de uma liberalização indiscriminada até às 10 semanas. Se queremos uma sociedade moderna, temos de defender os direitos dos pais, o direito à vida, a defesa do código deontológico dos médicos, o direito a uma gravidez responsável e acompanhada por profissionais.
A pergunta que faço aos defensores do sim é simplesmente a seguinte:
Se é assim tão importante despenalizar até às 10 semanas o aborto num estabelecimento de saúde legalmente autorizado, ou seja, se é possivel à mulher/mãe abortar uma criança cujo património genético, que eu saiba, foi criado por ela e pelo parceiro sexual (de sexo diferente, convém salientar para alguns defensores do sim), e se isto a deixará de definir como criminosa, se ela o realizar às 8 semanas numa clinica não autorizada ela estará a cometer um crime? e às 12 semanas num hospital... ? igualmente criminosa?
É por estas razões, por defender a vida de quem direito de nascer, por defender o direito do pai a poder ver nascer o seu filho sem estar completamente dependente da vontade da mãe, por entender que uma mulher que pratica o aborto, não encontrou a resposta que a sociedade está obrigada a conceder, penso que todos nós temos de ajudar a formar, educar e ensinar pessoas responsáveis.
Responsabilidade é uma palavra que não se ouve nesta campanha.
Responsabilidade é o centro da discussão. Introduzamos a palavra na discussão.
Se queremos ser "modernos", respeitamos uma vida que começa desde a concepção. Por duas pessoas de sexo diferente. Duas pessoas que devem ser responsáveis. Rodeadas por famílias responsáveis. Integradas numa sociedade que defende o seu futuro, e os valores pelos quais vale a pena combater.
Disse.