Breves
(i) Camionistas e bloqueios
Tantas coisas que dizer mas uma somente a reter, o "poder" anda na rua. O resto são paliativos e afins. Em 3 dias o pais e boa parte da actividades económicas estiveram sequestrados por camionistas que impediram ilegalmente a livre circulação de pessoas bens e serviços. Governo e demais instituições públicas fizeram como se nada fosse. Resultado, para os camionistas, isenções fiscais e alcavalas. Para os restantes agentes económicos e cidadãos prejuizos, para o contribuinte ibidem, para o país, desordem e fraqueza do estado.
(ii) Ich bin ein Irish!
O kennedy e o obama que me perdoem pelo uso de frases feitas no entanto, antecipando a catadupa de argumentos que irão surgir a breve trecho para justificar o facto do tratado de Lisboa ser rejeitado por não interessar aos povos europeus, mais uma vez o "projecto europeu" encalhou nas urnas...
Um pequeno pormenor decerto no entanto o triste fado europeista prepara já uma surriada habitual de argumentos, desde a pequena representatividade da Irlanda (os únicos com direito a votarem o TL), à ingratidão celta (que tanto deve a Bruxelas, tanto como nós portugueses claro!), ao facto dos governantes irlandeses não saberem explicar o tratado ao seu povo (argumento dual, primeiro porque nem eles o percebem e em segundo lugar porque tem subjacente o racional argumento da bondade europeia que uma vez explicada aos nativos os convence sem reservas e que é tudo um problema de informação).
Há ainda outras teses como as de muitos ex-marxistas convencidos pela Europa, ou simplesmente pelos talibans de Bruxelas, entre as quais destacamos a tese do caçada do Tigre, ou seja dar um tiro no tigre celta e andar para a frente; a tese do meter a "mudança acima", a da Europa a 2 velocidades, ou seja a sempre inclusiva e europa das minorias não consegue aplacar a ira do povo celta e decide varrer este para a periferia... Acelerando a cooperação europeia daqueles que decidem entrar na golpada...
E muitas outras teses se despontam como alias o argumentário europeista de falsete permite. Mais vale adoptar a Europa como credo e dogma e remeter os infieis para fora do paraíso.
Felizmente as ondas de choque fazem-se sentir na Chéquia, no Reino Unido e noutros paises da Europa.
Uma coisa é certa, porreiro pá não têm tradução em gaélico...
(iii) Obama
Obama é o candidato do Partido Democrático à presidencia dos EUA. Até agora a unica mudança que notei presente no discurso do candidato é somente a do próprio do Senado para a Casa Branca. Nós por cá votaremos em McCain por diversos motivos que nos proximos meses se explicará, no entanto sempre que se promove a mudança pela mudança é sempre mais uma mudança de estilo que de política, alias e sob pena de incorrer num pecado político fica a nota:«Obama só precisa de falar na palavra mudança sem que tal signifique em rigor alguma coisa pois os motivos puramente de marketing saltam bem à vista. Quanto às políticas nada de novo. Mr. Carter já houve um e o apaziguamento não levou a parte alguma como é consabido.
(iv) FCP na Champions
Em rigor e juridicamente sempre lá esteve... No entanto a procissão desconfio pouco se adiantou do adro... Muita tinta fará este assunto correr em Portugal e não só...
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