O homem Regisconta

Suponho que os bons leitores se recordem de um longíquo anúncio da Regisconta e do "homem da Regisconta" que se a memória não falha era o delegado comercial da mesma. O anúncio tinha até um jingle a condizer. A voz do narrador era parecida com o a do anúncio do restaurador Olex e tudo...

O slogan era catchy e aplicável ao caso:«Aquela máquina...!»




Bem pouco interessa é um pormenor, a bem da nação têm o pais o novo "magalhães men", fiando-nos nas reportagens dos media nacionais que cobrem a cimeira ibero-americana. Sócrates decerto sem ideia do absurdo que passa de sí próprio apressou-se a distribuir "Malhães" a rodos pelos representantes dos diversos paises, ensaiando ainda umas piadolas bastante buçais qye dizem muito sobre os seus intervenientes, ora foi o episódio do "Presidente Chavez" que atirou o Magalhães ao chão para ver se aguentava, ou que o Magalhães é como o Tintin, dos 7 aos 77 anos.





Umas notas muito singelas se oferecem, primeiramente sobre "chavez" que trata o Magalhães como a sua própria economia interna, e que nada têm mais engraçado que atirar computadores ao chão, com o amen do delegado comercial do sítio. A piadola do Tintin é só deprimente e sem qualquer graça, passando o nosso primeiro delegado comercial da nação como adiantado mental ou somente o episódio como um engraçadismo.





Se uma coisa é verdade este Governo e seus membros já nos habituaram à boa da laracha. Alias é conhecida a piada do ministro que queria construir um aeroporto num pântano mas afinal teve de se contentar com um deserto. Ou então aquela da pen do Orçamento que vinha "ratada" e sem orçamento? Mas há outras como por exemplo aquela do Primeiro Ministro que projectava casas foleiras, ou então aquela do diploma que não batia certo.





É de facto um fartote de rir com o homem Rank Xerox. O Governo é um circo, os contribuintes os espectadores e o Primeiro Ministro o artista de variedades, domador de leões ou de acordo com os dotes demonstrados no Cumbre Ibero-Americano o palhaço rico ou pobre consoante as várias caras do mesmo discurso plástico.





São estas as figuras que os nossos representantes promovem. Um misto de engraçadismo com delegado comercial da J.P. não sei das quantas e da Intel?


Fiando-nos nas sondagens e no pensamento único noticioso, é!

(errata: em 31/10 foi posto o nome de outra marca, em 3/11 foi feita esta correcção. As minhas desculpas pela gafe.)

Mais uma promessa socialista cumprida!

REVOGAR O CÓDIGO DO TRABALHO! PROMESSA CUMPRIDA!

DO PÚBLICO DE HOJE:
Partido Socialista repõe regras de despedimento colectivo de Bagão Félix

http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1347766&idCanal=57

Bilhete postal de regresso

Por conta da crise, do subprime e da falta de regulamentação não pude escrever mais cedo neste Olimpo da liberdade de expressão. É em rigor uma meia verdade...Infelizmente nem sempre o animus de escrever está ao ponto que queremos e para escrever besteiras, antes escrever coisa nenhuma.

Posto isto não podemos culpar a ausência de motivos de interesse para não postar aqui como se queria. Nos últimos tempos motivos nacionais e internacionais não têm faltado. Desde o Orçamento da fraude, porque o OE de 2009 é um de engano das pessoas, passando pela descabida lei que altera o regime do divórcio e acaba com "a culpa", o que é falso e mentiroso, ou pela atitude do PR face a esta lei que mais uma vez é imperceptivel, ou pelo finca pé de Cavaco no estatuto dos Açores, polémica que é imperceptível e que resultara mais em demonstração de fraqueza do titular do cargo que em outra coisa, entre outros 50.000 factoides nacionais que pululam para dentro e fora dos noticiários à velocidade dos spins governamentais...

Internacionalmente e com a Administração Bush de saida o enfoque vai para as eleições nos EUA e para a "crise financeira". Ora se Portugal já andava em crise desde o final do Guterrismo, no ido ano de 2001 já agora vamos andar mais uns anos... 10 anos de crise cá no burgo, 10 meses lá fora digo eu.

Bem o bilhete postal serve que estarei de volta para deixar aqui alguns pensamentos soltos na blogosfera. Entre não deixar testemunho quotidiano e deixar, mesmo que espúrio ou precipitado prefiro o primeiro e como tal é salutar escrever, quanto mais não seja para desenferrujar o português que bem precisa como é evidente.